quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

A morte de Chico Science - Defeito do produto

A morte precoce de Chico Science não foi acidental. Na época ficou comprovado através de perícia que houve falha no cinto de segurança. Consta nos autos que "O cinto do carro quebrou no eixo do lingote e Chico foi arremessado".
A Fiat na época pagou indenização milionária à família do cantor e criador do movimento Mangue Beat.
A Juíza Ângela Mello concluiu que a morte do artista "foi injusta e decorrente de ato culposo da ré (Fiat), agindo com imperícia ao produzir e comercializar um equipamento que não correspondeu à segurança esperada, pelo que devem os requerentes ser indenizados, monetariamente, pelos prejuízos que lhes foram causados".
Claro que estamos diante de produto programado para não funcionar ou para ter sua vida reduzida.
Segundo O Jornal do Comércio de Pernambuco a montadora Fiat assim respondeu quando informada sobre a decisão: “Por telefone, o assessor de imprensa Márcio Gomes informou o posicionamento da assessoria jurídica da montadora. "A empresa não tem ciência do teor da decisão, pois não foi comunicada nem intimada. A decisão também não foi publicada", repassou. Tecnicamente, a Fiat garante que não houve problemas no produto, como está comprovado em laudo pericial".
Obviamente, que a empresa não vai derrubar um laudo pericial onde nitidamente se comprova a falha no equipamento. Felizmente, a Justiça foi feita e a lei cumprida.

A pergunta que fica é: quantas pessoas terão que morrer para que as empresas produzam produtos de qualidade para o consumidor?
Ps: Crédito da foto: Veja.

Recall

Fica a pergunta sobre a existência do Recall: Porque tantas empresas hoje em dia utilizam a prática do recall? 
O crescimento do número de recall aumenta assustadoramente no país nos últimos anos. Seria uma preocupação real com o consumidor ou uma maneira eficiente utilizada pelos fabricantes e/ou distribuidores para que determinado produto ou peça deste produto seja levado de volta para substituição total ou reparo de peças.
A dúvida que fica é que se esses defeitos poderiam ou deveriam ser considerados na hora da fabricação ou seria uma forma indireta utilizada pelas grandes marcas a fim de criarem uma chamada gratuita e por consequência uma imagem positiva e com isso revalidando a marca, gerando no consumidor a percepção subliminar de segurança e de que aquela empresa é confiável e que preocupa com ele.
A questão aqui sem sombra de dúvida envolve uma série de programação para que estes produtos durem realmente pouco, só que às vezes exageram na dose da obsolescência gerando demandas intermináveis e aquecendo o mercado com risco sempre ao consumidor.

Em um país sério, o custo de uma vida ocasionada pelo defeito oculto de um produto sai muito caro ao fabricante e gera imagem negativa junto à sociedade. 

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Obsolescência Programada

Há um bom tempo venho questionando sobre a fabricação programada de produtos com duração precoce. 
Sim, as empresas hoje contratam os melhores profissionais do mundo para fabricar e produzir produtos ao prazo de duração definido por ela.
Estranho isso? Como as tv's e celulares estão durando tão pouco!?
Esta foto abaixo é a lâmpada mais antiga do mundo e está ligada desde 1901 nos Estados Unidos em contraposição às que são fabricadas atualmente com prazo de validade de 3 anos, mas que na realidade duram bem menos.

Os aparelhos eletrônicos em geral quando se encontra peça de reposição, esta é tão cara que torna uma nova compra mais atraente e com isso, o descarte desordenado daquele produto que deveria ainda estar no mercado.
Assistimos inertes esses avanços onde diversos setores da indústria planejam o envelhecimento precoce e a exigência de atualizações de programas somente para determinados modelos novos.
Ora, a lógica é bem simples: se não funciona adequadamente, o produto deverá ser substituído. Isso alimenta o comércio e o consumo desenfreado.
Nada contra o consumo e nem muito menos com as novas tecnologias que são sempre bem vidas, desde que respeitados os limites razoáveis e aceitáveis de descarte em prol do meio ambiente e ao consumidor.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Multa de Trânsito - O que é feito com a arrecadação?

Crescente hoje o número de radares espalhados país a fora e,
por consequência a arrecadação aumenta estratosfericamente.
A pergunta que fica é se está havendo uso regular do dinheiro
ganho com as multas de trânsito.
Recentemente, o MP de São Paulo ingressou com uma ação por
improbidade administrativa contra o Prefeito Haddad,
o secretário municipal de transportes, Jilmar Tatto;
o secretário de finanças, Marcos Cruz; e o secretário-adjunto de finanças, Rogério Ceron,
afim de ser esclarecido o destino dos 617 milhões arrecadados.
O volume de multas no país é assustador e a intenção é pura
e simplesmente a arrecadação desenfreada e não a educação no trânsito.
A pergunta que fica aqui é: quantas campanhas de trânsito existem em sua cidade?
A solução que vejo é o cidadão não se intimidar e sempre recorrer para garantir seus direitos.

terça-feira, 28 de julho de 2015

JUDITH

                Atualmente no Brasil já virou cliché reclamar das operadoras de telefonia celular. O popular grupo de humor da internet, Porta dos Fundos, foi responsável por uma sátira aos serviços de call center de uma certa operadora que, até o momento, já atingiu quase 16 milhões de visualizações. E imagino que grande parte desses espectadores tenham se enxergado na situação incômoda pela qual passa o personagem de Fábio Porchat como segue no link; http://bit.ly/1H059Kc.
                Falo isso porque recentemente passei por uma experiência semelhante à deste vídeo satírico, o que me inspirou a escrever sobre o episódio. Inobstante as sanções que estas companhias telefônicas vêm sofrendo ultimamente, como proibição de venda de chips, multas pecuniárias, obrigação de se amoldarem à novas regras, seus serviços continuam insatisfatórios, eis que continuam a tratar de maneira indiferente seus clientes, por vezes cobrando-lhes quantias indevidas, inscrevendo seus nomes no cadastro de inadimplentes sem motivos, sem falar nas famigeradas esperas dos atendimentose a dificuldade em cancelar um serviço por telefone (esses dois últimos casos são clássicos). 
           Contratei um serviço de internet banda larga da Claro há algumas semanas. No momento de cancelar, não havia opção para cancelamento direto, o que já deveria existir desde 01/12/2008, quando entrou em vigor o decreto nº 6.523. Segundo este decreto, “nos casos de reclamação e cancelamento de serviço, não será admitida a transferência da ligação, devendo todos os atendentes possuir atribuições para executar essas funções.” Além disso, foram necessários longos 35 minutos até o efetivo cancelamento do serviço, sem contar a transferência de ligação de um setor para outro (prática que supostamente é proibida).
               O pior de tudo, além desses fatores, é a qualidade do serviço: queria contratar internet wireless e caí na armadilha de contratar internet limitada a 6 GB de uso mensal, convencido pela atendente de que esse pacote de dados me seria suficiente. Não foi o que se sucedeu. Após menos de duas semanas de uso a minha franquia já acabara e a partir daí você começa a navegar com míseros 128 kbps ( velocidade de internet discada nos anos 90). No momento de cancelar o serviço, perguntei à atendente a quem era destino esse pacote de internet. Nas palavras dela, ele serve àquelas pessoas que usam muito pouco internet para navegar, focando mais no uso de smartphone para navegação em redes sociais, durante poucos momentos do dia, ao se chegar em casa depois do trabalho, por exemplo. E ainda, destina-se à visualização de dois vídeos por mês (quem, em sã consciência, se contenta em assistir à dois vídeos no mês e depois navegar a 128 kbps?).
                    Estamos diante de uma total impropriedade do serviço. Eles vendem gato por lebre. Na hora de contratar não especificam exatamente a qualidade do serviço, cobram caro (a instalação é “grátis”, mas para liberar o sinal, cobram extorsivos duzentos reais e o serviço não corresponde ao esperado.
                       Em casos assim, de um serviço que não alcançou a qualidade esperada ou gerou algum tipo de prejuízo, o consumidor pode procurar o órgão de defesa do consumidor, PROCON, onde normalmente se consegue resolver o impasse.
                   Este episódio só demonstra que estamos ainda distantes de manter uma relação saudável entre empresas telefônicas e consumidores.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

ANS - A AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE E O PARTO NORMAL

           A Agência Nacional de Saúde repensou efetivamente sobre o parto normal;

Aliás, o parto normal deveria ser normal há anos.

          É que após doer nos bolsos da União a Agência Nacional de Saúde (ANS)

 talvez apoiada pelas informações do Tribunal de Contas da União - TCU

 resolveu através da Resolução 368 acabar com a farra da cesariana. 

         Quem teve filho e o médico lhe empurrou uma cesariana goela abaixo

sabe do que estou falando.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Cadastro Ambiental Rural

Este Novo trabalho que estamos desenvolvendo é fruto de uma gama de pesquisas realizadas, discussões travadas e parcerias feitas.
Partindo do pressuposto que o país está mudando e querendo se conhecer nós somos responsáveis também por esta mudança. 
Cada um muda o que pode e como pode dentro de seus conhecimentos adquiridos. Este é o nosso! 
 Em junho, o Governo Federal, publicou que o percentual da área cadastrada pelo CAR chegou a 33,05%, que existe uma área de 33.083.503 passível de cadastro e que o Número de imóveis cadastrados em Minas Gerais chegou a 158.060.
Trabalharemos para que esse percentual chegue a 100% até maio de 2016. Este é o nosso maior desejo.


EIS OS NOVOS TRABALHOS:
  • Georreferenciamento de Propriedades Rurais
  • Regularização de documentos de propriedades (unificação de matrículas, desmembramento para novas matrículas, divisão retificação de áreas, implantação de marcos, locação, análise de documentos)
  • Licenciamento Ambiental, outorgas, intervenção em área de preservação permanente.
  • Crédito Rural